O dissabor da promessa, como o dissabor da memória. A promessa dá-se em face da memória de algo que nos permite prometer, que nos fornece o minimo conhecimento, por vezes mesmo minimo. A promessa passa a ser memória, passa, passa muito tempo... A memória não esquece a promessa, porque é isso mesmo, porque o algo que permitiu a promessa, permitiu o " acredito " da memória.
Surge a marca e o suspiro da desilusão e de quem não tem saída, surge o passo e o choro de toda a impaciência, eu descarrego lendo-te a mente...
Mas não me prometas nada, porque se não esqueço-me
Criei o sorriso e a luz, fiz a dança e o canto, escrevi no papel com uma caneta riscando cada palavra com um lápis, o que ia conseguir fazer hoje e lembrei-me até que usei a borracha e quis, quis até perder as forças.
Sabes o que pensavas no mês passado do meu bloco de folhas?
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