quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Como se um dia sonhasse ou pensasse, mesmo que o fizesse era vagamente. Só quando realmente senti pude sonhar e pensar em muito mais e envolvendo-me cada vez mais no sentimento, pude sentir aquilo que era mais que um sonho e no qual todo o espaço para pensar seria pouco, todo o espaço para amar seria insuficientemente imenso, porque a imensidão se tinha tornado afinal na palavra de honra, uma imensidão que não ficou só por aí.
Quis deixar de sonhar, quis deixar de pensar, quis esquecer, mas a imensidão não deixava, imensidão que já não dizia respeito apenas ao meu envolvimento mas que dizia respeito a tudo o que tanto quis que desaparecesse.
Não sei como ficamos assim, não sei como é possível.
O sólido, o estável, a posse….. juro a Deus foi o maior da minha vida.
“Sinto o coração apertado e marcas de lágrimas na alma. Eu não quero isto para mim mas desejo o que o rodeia, às vezes com raiva mas sem esquecer o amor.”

Nem eu podia sonhar nem pensar que nunca ia sonhar nem pensar.
Não sabia que podia existir, e não sabia que era tão vital. Não sabia que por muito que se matasse, tinha vida eterna.
Desculpa se não te mato, mas só de te sentir a viver sinto-me imensa, nem que morra só eu.

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